Artistas do Norte conquistam espaço no Natura Musical 25/26; conheça os selecionados

Quatro projetos do Norte são contemplados pelo edital Natura Musical, destacando a força da produção artística amazônica.

Matheus Freire
Artistas do Norte são reconhecidos nacionalmente no edital Natura Musical 25/26, fortalecendo a cena cultural da região.

A música produzida na Amazônia brilhou no anúncio dos projetos selecionados pelo edital Natura Musical 25/26. Entre os 20 nomes contemplados em todo o país, quatro vêm do Norte, reforçando a potência cultural da região e sua contribuição para a nova cena musical brasileira. Foram selecionados os paraenses Baile do Mestre Cupijó, Aíla, Iaguara e o coletivo Surararas do Tapajós.


Cada projeto nortista representa uma vertente da diversidade cultural amazônica:o Baile do Mestre Cupijó resgata tradições de carimbó, siriá e guitarrada; Aíla conecta ritmos autorais à ancestralidade; Iaguara conhecida como Nat Esquema se destaca como a primeira artista a comandar uma aparelhagem feminina contemplada pelo edital, combinando experimentação sonora e influências indígenas; e Surararas do Tapajós, coletivo de mulheres indígenas, fortalece narrativas femininas e culturais da floresta.


Os projetos nortistas representam diferentes vertentes e identidades da região, dialogando com ancestralidade, ritmos amazônicos, cultura ribeirinha e experimentações contemporâneas. A presença desses nomes no edital reforça o protagonismo da Amazônia como território de criação artística diversa, pulsante e conectada às suas raízes. O anúncio ocorreu na Casa Natura Musical, em São Paulo, celebrando também os 20 anos da plataforma, que já apoiou mais de 600 projetos no Brasil, incluindo cerca de 100 na região Norte, com mais de R$ 14 milhões investidos. Com o resultado do edital, os artistas nortistas se preparam para novas turnês e lançamentos em 2026, fortalecendo o protagonismo da Amazônia na música brasileira.A Natura também firmou parceria com a Casa Apoena, em Belém, para impulsionar a produção autoral e ampliar o alcance da arte amazônica.

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