Declarar que seu inglês é ‘intermediário’ pode ser uma armadilha no processo seletivo. Quando se trata de destacar o inglês no currículo, a forma de apresentar seu nível faz toda a diferença na busca por um emprego. Muitas vezes, uma simples classificação como ‘intermediário’ pode gerar mais dúvidas do que certezas no recrutador. Por isso, é imprescindível entender como avaliar o nível de conhecimento do idioma e como descrevê-lo.
De acordo com a pesquisa “Idiomas e Habilidades”, realizada pela Pearson em parceria com a Opinion Box, dos mais de 7 mil brasileiros entrevistados, 38% afirmam ter nível intermediário no idioma. A partir disso, é possível interpretar de duas maneiras: a pessoa pode ter um nível de entendimento avançado, mas, por sua insegurança, prefere dizer que está no meio termo; ou a pessoa tem uma elevada autoestima e, sabendo apenas o básico, prefere dizer que tem um nível acima de domínio com o idioma.
Pensando nisso, evitar criar percepções pouco favoráveis e passar a indicar de forma assertiva o verdadeiro nível de inglês pode ser uma virada no processo de busca profissional do candidato. Carla D’Elia, fundadora da Save Me Teacher, compartilha algumas dicas:
Ao afirmar ter o “inglês intermediário”, o recrutador pode imaginar diferentes cenários:
- Capacidade de ler e entender textos em inglês, mas certa dificuldade em se expressar na comunicação;
- Participação simples em reuniões, porém apoiando-se em outros recursos ou traduções;
- Escrever e-mails básicos, mas sem autonomia plena.
Competitividade no mercado: num contexto corporativo ou mesmo de seleção para empresas internacionais, o inglês nem sempre é o considerado diferencial, mas sim um requisito mínimo. Por isso é de extrema importância que o candidato saiba indicar e abordar de forma clara seu real nível de inglês:
Evite termos ambíguos como “bom”, “fluente” ou mesmo o “intermediário” de forma isolada. Além disso, descreva exatamente as atividades que consegue realizar
- “Nível intermediário (CEFR B1) – pode se comunicar em reuniões, compreender a maior parte do que ouve e escrever e-mails com revisão mínima.”
- Ou: “Inglês avançado (CEFR B2) – conduz apresentações, participa de videoconferências, produz relatórios em inglês.”
Outra maneira interessante de chamar a atenção do recrutador é comentar o que já realizou em experiências anteriores. Isso vai ajudar durante a avaliação no processo seletivo e na identificação do nível de inglês:
- “Participou de reunião semanal com equipe em Londres (em inglês) por 6 meses.”
- “Enviou e-mails e relatórios semanais em inglês para matriz nos EUA.”
Se ainda assim, você considera o seu nível intermediário, aproveite o espaço em seu currículo e comente o que está fazendo para desenvolver seu aprendizado, assim demonstrará proatividade e comprometimento:
- “Estudou inglês 2x por semana e faz práticas de conversação.”
- “Completou um curso de inglês para negócios em 2025.”
E quando o requisito da vaga é o “inglês intermediário”?
Ao participar de um processo seletivo onde o nível de inglês também é intermediário, verifique o edital ou descrição da vaga se há mais detalhes. Além disso, aproveite o espaço da entrevista para perguntar quais atividades e tarefas terá que desempenhar em inglês. Isso não só vai ajudá-lo a calibrar suas expectativas como demonstrará interesse na posição.
Questionar o que realmente consegue desenvolver no idioma é o que definirá se o seu idioma é ou não intermediário: consegue entender 80% de uma reunião com falantes globais (nativos e não nativos)? Contribui e participa da conversa? Pode ler e-mails complexos sem ajuda? Se a resposta for “mais ou menos”, use o “intermediário”, mas complemente com a descrição exata do que faz e o que está trabalhando para melhorar.
Sobre a Save Me Teacher
A Save Me Teacher é uma plataforma que oferece cursos de inglês voltados para o trabalho. O Business English tem o poder de transformar carreiras e, consequentemente, garantir liberdade geográfica e financeira aos estudantes. A plataforma conta com cinco opções de cursos atualmente, que têm como objetivo preparar o usuário para a rotina profissional, entrevistas de emprego na língua estrangeira, impulsionar o inglês, viagens internacionais, cursos preparatórios de proficiência, formulação do currículo, entre outras habilidades. Além disso, é possível encontrar consultorias sob medida. De forma didática, libertadora e rápida, sem a necessidade de formações de longa extensão, a Save Me Teacher já auxiliou mais de 7 mil alunos. Além disso, por meio das redes sociais, sua fundadora, Carla D’Elia, oferece conteúdo simplificado e gratuito com dicas sobre o idioma.
